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"O prazer que temos com algo deriva do que pensamos que este algo é".


Li esta frase e comecei a refletir sobre o prazer que sentimos em relação a determinado objeto, mas que, na verdade, temos um objeto lá no nosso inconsciente que nos leva a pensar em um gatilho original, que gera esse desejo pelo objeto externo, que vai servir como estímulo.


O desejo que desperta em nós é gerado a partir de uma raiz, algo que temos guardado que também nos faz despertar uma certa sensação, sentimento ou até mesmo uma emoção. Então vem uma pergunta - Por que será que o objeto original fica escondido?


Este novo objeto vai servir como objeto substituto. Vamos ter a mesma sensação, mas com um objeto que nem mesmo é o original, porque o original foi recalcado, de alguma forma. Este objeto original e o nosso prazer está impedido de vir para nossa consciência. Logo, buscamos uma satisfação sem saber pelo que realmente estamos buscando.


Já parou para pensar na sua dificuldade de deixar de comer determinado alimento, tipo chocolate, um doce, uma lasanha? Ou então a dificuldade de lidar com o tempo, com limpeza ou organização? Ou mesmo a necessidade de reconhecimento? Sempre tem uma experiência original que ainda nos faz ter uma sensação de prazer que nos mantém repetindo um mesmo processo. Por que será que achamos que esse novo objeto é o mesmo objeto original?


Percebe que nossa mente nos engana e enquanto não nos conhecermos, vamos continuar nos enganando, achando que seria o jeito mais prazeroso de se viver?

É por isso que determinadas escolhas que fazemos faz sentido para nós, mas não faz sentido para outras pessoas. Além disso, se há um pensamento em determinado objeto, também há um sentimento atrelado a esse objeto, porque o pensamento gera um sentimento, que gera um comportamento e, por consequência, um resultado.


Para finalizar, se quer resultados diferentes, precisa fiscalizar mais o que pensa sobre determinado objeto. Sempre vamos buscar aquilo que é mais prazeroso, mas será que é prazeroso mesmo? Talvez estejamos nos enganando sempre e, quando caímos na real, aquilo que era prazeroso não faz mais sentido algum.

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